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Das ruínas de Baalbek a uma calorosa recepção em família.
10 de outubro de 2011
Fui acordado algumas vezes pelos familiares do Assad naquela manhã, estávamos dormindo no quarto de um dos irmãos dele. A Mariana só acordou muito depois e o Assad veio nos falar que iria conosco até Baalbeck, o nosso destino.
Caímos na estrada por volta das 11 da manhã, o dia estava ensolarado e quente. Uma bela paisagem podia ser vista da janela do carro, montanhas lagos etc. Paramos em uma floresta de Cedros, a árvore que está na bandeira do Líbano, muito bonita.
Baalbek é uma cidade pequena que é polo turístico devido às imponentes ruínas dos tempos romanos que estão por lá. É um lugar muito interessante. Além da Mariana e do Assad, foram conosco mais dois amigos dele. Eles por serem locais não estavam muito afim de ir em todos os lugares, especialmente pelo fato de todos estarmos com fome, e por eles, quase não vimos um dos lugares mais interessantes daquela ruína, o Templo de Baco, deus do vinho.
Saindo de lá fomos a um restaurante e depois tomar umas cervejas e trocar umas ideias fora da cidade, foi bastante divertido.
No final do dia, fomos deixados pelo Assad na cidade de Zahle, onde fomos recebidos pela Yara, uma representante de uma farmacêutica local que nos deu resposta positiva para a solicitação do CouchSurfing. O fato de ela trabalhar em uma empresa do mesmo ramo que eu trabalhava no Brasil, nos deu numerosos tópicos para as conversas que tivemos.
Chegando em sua casa, a Mariana tropeçou na escada e teve uma queda que nos assustou bastante. Após avaliarmos o ferimento, para alívio de todos não foi nada mais sério do que uma escoriação.
Eu dormi na sala e a Mariana com a Yara no quarto onde ficaram conversando até altas horas.
Meu pai, é casado com uma mulher de origem libanesa, e eles haviam passado-me o contato da família dela por aqui.
Ligamos para eles naquela manhã e imediatamente um dos primos da Mercedes (a esposa do meu pai) veio buscar-nos. A comunicação era um pouco dificultosa já que ele não falava inglês.
Chegamos na casa deles e tivemos uma surpresa. Os caras eram milionários! O tio da ercedes tinha em sua casa uma coleção de antiguidades, principalmente armas, que fazia sua casa parecer um museu. Além disso, no jardim, haviam esculturas que lembravam as ruínas de Baalbek.
Fomos recebidos inicialmente pela esposa do Samir e mais tarde pelo próprio Samir que tinha uma aparência muito engraçada dada a sua peruca que não precisa mais do que uma rápida olhada para se descobrir não tratar-se de cabelo.
Naquela noite, nos levaram para a casa de alguns parentes, ode haviam alguns brasileiros, com os quais deu pra matar a saudade da língua portuguesa.
No dia seguinte saímos relativamente cedo para uma cidade próxima, onde poderíamos pegar um taxi com destino à Damasco, na Síria.
Postado por
Bruno Teixeira
às
15:30
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Beirut, a Paris do Oriente!
8 de outubro de 2011
A van me deixou no meio da cidade, já era noite e eu não tinha a menor ideia de onde estava e muito menos de onde iria dormir naquela noite. Nessas situações, o melhor a fazer é encontrar um ponto de acesso à internet, e foi exatamente o que fiz.
Lá, encontrei uma mensagem da Mariana, aquela de Trípoli, sobre nos encontrarmos no dia seguinte ao meio dia. Respondi positivamente e comecei a procurar por hostels. Encontrei dois bastante baratos e bem localizados. Perguntei para um dos que estavam na Lan House sobre onde estávamos e abri no google maps... Não sei para que insisto em fazer isso, ainda não conheci um cidadão local que consegue apontar no mapa o lugar que estamos.
Por fim, o que eu precisava era seguir para o centro e saí perguntando por "Downtown" até encontrar a van que me deixaria lá.
Chegando ao centro, sem saber para onde seguir, perguntei para dois jovens que estavam chegando, como eu chegana na Virgin Megastore (tipo uma FNAC), eles diziam que estavam indo para lá e eu como estava precisando comprar um fone de ouvido (o meu finalmente quebrou, estava tão remendado que parecia uma múmia), resolvi ir com eles.
Fiquei assustado como os caras eram ricos. Primeiro que ele comprou um MacBook Pro, que custava uns 3.500 dólares mais dois iPhones por impulso. O amigo dele tentou fazê-lo pagar pelo meu fone de ouvido (que era meio caro para os meus padrões) mas o cara tava meio cauteloso. Em seguida eles me chamaram para acompanhá-los em uma loja de roupas onde os vi gastando mais 2.500 dólares. Ou seja, no total o cara gastou uns 7.000 dólares em um passeio noturno. Isso é quase o que já gastei em seis meses de viagem.
Despedi-me deles e fui para o hostel, que era bem arrumadinho mas cobrava 10 dólares para usar a internet. Um absurdo sem tamanho, mas como eu não tinha nenhum lugar melhor para ficar, fiquei ali mesmo.
No dia seguinte, saí para encontrar a Mariana, cheguei no ponto de encontro e fiquei esperando, deu meio dia e nada. Em alguns minutos apareceu uma garota perguntando se poderia juntar-se a mim. Começamos a conversar, ela era do Kwait e estava passando as férias por ali, curtindo a liberdade de usar os shorts curtíssimos que ela estava usando por aqui no Líbano. Ela perguntou se eu não queria ir para a praia com ela, claro que não, eu estava ali aguardando a Mariana que naquelas horas já estava quase meia hora atrasada.
O papo ia bem, a Mariana não chegava, bem, uma hora e nada de Mariana, acho que vou para a praia. Combinei com a menina de encontrá-la por ali em 15 minutos, fui ao hostel, troquei de roupa e quando voltei, quem estava lá? Mariana! Que ótimo, estava com medo de não encontrá-la mais. E no final, descobri que o meu relógio estava adiantado uma hora e ela chegara pontualmente no horário. UAU, que injustiça que eu quase cometi. Bem, ao final acabei cometendo outra injustiça, a garota do Kwait nunca saberá porque não apareci.
Andar pelas ruas com uma garota tão bonita com a Mariana, em um país que ainda tem muito de conservador, é uma experiência bastante cômica. Fica muito evidente o quão mais simpáticos, atenciosos e gentis os homens são quando se trata de uma mulher bonita. Mais engraçado ainda é receber um rápido cumprimento deles e ver um longo, alegre e derretido cumprimento para ela. Homens, quão estúpidos somos.
A Mariana tinha um Couch reservado com uma garota local, seu nome era Deborah, ligamos para ela e pegamos o endereço que não era muito próximo do centro, fomos de táxi. Chegando lá, fomos recebidos muito carinhosamente pela Deborah, uma designer, artista e dançarina, que, mesmo estando super ocupada naqueles dias, dedicou um tempo para nos passar algumas infos e dicas da cidade.
Bem, seguimos a dica e pegamos uma van até Rawshee, um rochedo no oeste de Beirut. Chegando lá, ficamos eu e a Marina conversando e fumando Narguile. Foi o momento no qual percebi que ganhei uma companheira de viagem bastante legal.
Iniciamos em seguida o que seria uma longa caminhada até o centro da cidade. Havíamos andado mais da metade do caminho quando distraídos fomos abordados por um senhor de uns cinquenta e tantos anos, totalmente bêbado, querendo um cigarro. Dizia-se americano e que veio sozinho estava querendo puxar assunto seguindo-nos. A Mariana começou a ficar assustada e eu tentando ser polido tentei despistar o cara, mas bêbado não tem muita noção de quando não é bem vindo e continuava insistindo em nos incomodar. Por fim, a Mariana, assustada, atravessou a rua enquanto eu dizia ao bêbado para seguir seu caminho. Ele pegou um táxi e sumiu. Não muito depois o táxi parou ao nosso lado e o Bêbado desceu querendo saber porque a Mariana estava assustada, como que ser seguido por um bêbado desconhecido não fosse motivo suficiente. Por fim, disse à ele que sumisse antes que a conversa terminasse pior, ele finalmente entendeu o recado e sumiu.
Chegamos finalmente ao centro da cidade , um lugar bastante iluminado e bonito que faz jus à fama que Beirut tem de ser a Paris do oriente. Em todos os lugares que olhávamos, haviam lojas caríssimas e ruas bastante iluminadas. As pessoas não faziam pior, bonitonas desfilando com seus modelitos de última moda enquanto jovens playboys mostram o quão potente são seus carrões.
A próxima parada seria um restaurante que havia sido indicado pela Deborah, o problema que para chegar lá, precisávamos caminhar por alguns minutos por ruas mal iluminadas e intimidantes. A Mariana continuava ainda assustada devido ao bêbado de algumas horas atrás, por este motivo imagino que foi muito difícil para ela. Retaurante fechado, acabamos comendo em um lugar forrado de policiais que ficavam tentando me intimidar para se impor como o machão diante da Mariana. Foi uma situação bastante complicada para mim e imagino que não tenha sido confortável para ela, imagino porém que ela esteja acostumada a lidar com isso.
Acabamos a nossa jornada pegando um Táxi até o clube B018, o qual ouvimos ser um lugar bastante especial, com caixões que davam ao lugar um ar tenebroso. Acontece que as nossas expectativas estavam muito aumentadas por tudo o que ouvimos. O clube era interessante, mas as "tumbas" não passavam de bancos de madeira que fechavam sobre si mesmo.
Finalizamos a nossa estada em Beirute no dia seguinte, com uma tentativa frustrada de ir à Jeita , uma caverna que dizem ser fantástica, porém fomos tarde demais e acabamos tendo que voltar. Naquela noite, iríamos ficar na casa de um amigo que a Mariana conheceu no caminho para o Líbano.
Precisamos esperar até muito tarde, mas por fim ele chegou. No começo fiquei um pouco constrangido pelo fato de ficar muito claro que o cara só veio nos buscar por que tinha segundas intenções com a Mariana, e ela soube utilizar essa vantagem para conseguir o que queria. E eu lá perdidaço no meio disso tudo.
Fomos para a casa dele, que não era nada próxima de Beirute, e no dia seguinte ele nos levou para as ruínas de Baalbek, o que relato no próximo post.
Postado por
Bruno Teixeira
às
20:53
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No Vale Sagrado de Becharry
7 de outubro de 2011
Becharry é uma cidade que fica na beira do chamado Vale Sagrado, é quase como um canion bastante profundo no qual pode-se ver de longe uma densa floresta cercada por paredes enormes de pedra.
Para aquele primeiro dia, eu tinha alguns desafios a resolver, o primeiro deles era com relação ao dinheiro: como não conseguia sacar, eu teria que enviar um e-mail para a minha agente de câmbio no Brasil, fazer um depósito e aguardar a carga. Fui em uma Lan House e fiz isso o mais rápido que pude.
Em seguida saí para dar uma volta na cidade, tentando conseguir uma boa vista daquele lindo vale sem ter que, para isso, entrar dentr dele. O melhor que consegui foi em uma estrada em construção. Os operários eram muito divertidos e ficamos conversando (sempre em liguagem de sinais, urros e nomes soltos no ar). Não fiz muito mais naquele dia.
A grande aventura começou na manhã seguinte quando decidi caminhar para dentro do vale. Primeiro eu tinha que caminhar ate o outro lado, onde havia uma entrada para o fundo dele. A caminhada foi longa mas tranquila. A descida iniciou-se e eu percebi que haveria um grandissíssimo desafio.
Pois é, eu estava no meio da estrada, sem nenhum estabelecimento à vista e me deu aquela tremenda vontade de... (como dizer isso sem chocar os leitores?) uma tremenda vontade de... evacuar.
Meu intestino não estava lá naquelas condições e eu sabia que não dava tempo para voltar, ia ser ali na estrada mesmo. O objetivo então tornou-se encontrar um buraco para mandar uma obra. Felizmente, depois do que houve no Marrocos (leia aqui), eu carregava sempre comigo um pacotinho de lenços de papel.
Bem, encontrei o lugar perfeito, só havia um problema, ficava bem no meio da estrada e se passasse um carro não ia ser uma boa me pegar naquela posição ingrata. Bom, mas o tempo estava chegando ao fim, tinha que ser ali mesmo. Coloquei minha mala no chão e estava abrindo os botões da calça quando ouvi um carro chegando.
Era um senhor muito sorridente que me ofereceu uma carona para o fim do vale, eu tentei negar, tinha assuntos mais importantes para aquele momento, mas ele insistiu e acabei indo com ele. Ele morava em uma casa bem no fund do vale, um casa com uma linda visão do canion por dentro. Havia um restaurante ali por perto e foi para lá que fui, comprei uma coca como desculpa e corri para o banheiro. Que sorte hein? Para quem tava pronto para uma ação desesperada na estrada, arrumar uma carona e um banheiro é quase algo para voltar a acreditar em milagres.
Continuei a caminhada pelo vale. E não muito depois passou uma kombi com um monte de jovens na caçamba, um deles apontou para eu subir, eu disse que não, ia caminhando e após ele insistir decidi ir com eles, parecia uma ótima chance de fazer uns amigos... E foi o que aconteceu, era um grupo e umas 10 pessoas na faixa dos 15, 16 anos. E, claro, acabei virando o centro das atenções, inclusive das menininhas que ficavam zuando umas com as outras dizendo que a amiga queria casar comigo (boa!!).
Acho que eles eram um grupo religioso pois iam de igreja em igreja para rezar. E esse vale, não é chamado de ale Sagrado à toa, existem pelo menos umas cinco igrejas e mosteiros, por ali. Um deles inclusive com o corpo exposto de um dos fundadores do local. Achei graça pois no painel ao lado dizia que a incrível conservação do corpo era uma milagre únicamente atribuido à Deus. Bem, eu particularmente achei que Deus poderia fazer um serviço melhor.
Me despedi do grupo e segui caminhando até a estradinha (muito fácil) acabar, e o único caminho (exceto o retorno) era a descida que eu encarei. Muita lama, escorregões e, felizmente, nenhuma queda: cheguei ao riozinho que passa no meio do vale. Agora o que restava era a subida.
E que subida, acho que o que desci em dez minutos levou duas horas para subir, ou mais. Meu estoque de água era limitado então o lance era racionar. Quando cheguei no topo, ensopado de suor e com frio (dado o vento) e vi pela primeira vez em muitas horas casas e civilização, me senti quase como o Rocky Balboa naquela cena clássica da escada.
Olha só o que sobrou da minha meia:
Após duas caronas estava de volta em Becharry, fedendo e faminto. Perguntei no hostel onde havia um lugar bom e barato para comer e ela me mostrou o que havia naquele dia para o almoço no hostel, resolvi ficar por ali mesmo e, após um banho restaurador, comi um excelente frango ao molho curry com arroz, uma das melhores refeições que tive em semanas.
O Percurso no Vale Sagrado.
Postado por
Bruno Teixeira
às
14:12
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Chegando no Líbano, amigos em Trípoli
3 de outubro de 2011
Chegando em Tripoli, a primeira coisa que fiz foi trocar dinheiro. Eu tinha apenas quarenta dólares e percebi logo que o Líbano era mais um daqueles países que o Itaú não deixa eu sacar dinheiro (obrigado Itaú).
Saí à procura de um hotel e após algumas tentativas encontrei um bastante interessante. Era a casa de uma família Oferecia dormitórios e haviam dois hóspedes, um japonês e uma mexicana que eu só viria a conhecer mais tarde. Antes disso eu saí para comer algo, e para a minha surpresa, tudo o que havia no menu é bem conhecido dos paulistanos: Esfiha, Kibe, Tabule, Humus etc. Tudo isso graças a imensa quantidade de libaneses no Brasil (disseram que há duas vezes mais Libaneses no Brasil do que no Líbano).
Voltano para o Hostel, encontrei o Yudi, um japonês característico, fala pouco e dá pouca sequência nas conersas, típico. Um pouco depois chegou a Mariana uma mexicana super bonitinha e simpática. Estava dando uma volta ao mundo como eu, mas com um detalhe: ela vai trabalhando, fazendo dinheiro e continuando, coisa pra quem tem colhões de aço.
Ela fez amizade com o pessoal do andar de cima e nos convidou para juntarmo-nos a eles. Subindo as escadas, havia uma grupo de irmãos e amigos super interessados em fazer amizades e conhecer nossas culturas. Foi uma noite muito especial na qual também tive a oportunidade de matar a saudade de um violão.
No dia seguinte, conversando com a Mariana, descobrimos que nossos planos para os próximos meses eram bastante parecidos e talvez seria uma boa ideia se pudéssemos continuar juntos. Ela estava especialmente interessada na arte das caronas, arte esta que eu estava me tornando experiente. Talvez nos encontraríamos novamente em Beirut e de lá poderíamos seguir viagem.
Certo, depedi-me dela e fui visitar a cidade. Tripoli é uma cidade que em muito me recorda o Marrocos com suas ruas apertadas, sujas e cheia de pessoas querendo tirar fora o nosso dinheiro.
É interessante que todos perguntam de onde sou e quando ouvem Brasil abrem um sorriso enorme. Um destes era de um rapaz que estava sentado na rua fumando Narguile e começamos a conversar, mesmo com as dificuldades linguísticas. Pouco depois juntou-se a ele um rapaz que ofereceu-se para cortar o meu cabelo (que aliás estava já na hora), infelizmente não gratuitamente, mas como eu tava mesmo precisando...
Em seguida, fui à fortificação de Trípoli que, como sempre, ficava no alto de uma montanha, à beira de um precipício. Mas este era também base de operações militares, então, podia-se ver vários simpáticos militares carregando assustadores fuzis.
A fortificação em sí não oferecia nada de especial, acho que preciso parar de ir nesses lugares, todos eles parecem ser exatamente os mesmos seja onde for que estivermos.
Depois de mais um rápido passeio pela cidade, voltei ao Hostel. Seria interessante seguir para a próxima cidade naquele mesmo dia, mas segundo a dona do Hostel, só haveriam ônibus no dia seguinte (ahã). Mas como no final iria dar na mesma, fiquei por lá.
No dia seguinte, segui viagem para Becharri, na beira do Vale Sagrado.
Postado por
Bruno Teixeira
às
07:40
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