Acabei me juntando ao Alessandro, um italiano gente fina que conheci no hostel em Dubrovnik, para ir até Montenegro. Mas antes de seguir viagem com o Alessandro, reslvemos passar no mercado e comprar umas porcarias para comer. Ele era um cara com estilo saudável, o que acabou de certa forma influenciando as minhas compras também. Fomos para o ônibus com todo o material para sanduíche, um detalhe importante: na hora de comprar o bilhete acabei esquecendo o meu livro sobre a Europa no balcão, junto com o guia, ficou também o meu chapéu.
Dentro do ônibus conhecemos duas Nova Zelandesas, Cleo e Talita, que também seguiam para Kotor, quando chegamos lá acabamos por decidir procurar por acomodação juntos, o que certamente diminuiria valores. Na rodoviária, havia uma ferrenha competição entre as pessoas para pegar os turistas para suas casas. Escolhemos aquela que nos pareceu a melhor e seguimos viagem.
No caminho para o apartamento o porta-malas abriu derrubando na rua todas as malas. Demorou alguns segundos para a motorista se ligar no que houve e parar o carro. Claro que as malas na avenida acabaram causando um pandemônio no trânsito, por sorte não rolou nenhum acidente. A minha mala tinha ficado no meu colo e não caiu, assim então eu só fiquei dando risada enquanto corria para ajudá-las. Após o primeiro estado de nervoso as meninas acabaram se juntando a mim nas risadas.
Naquela noite tentamos ir em uma festa mas além de ter de pagar para entrar, parecia estar um pouco vazia demais. Acabamos voltando para o apartamento onde bebemos algumas deliciosas misturas feitas pela Talita.
Quando amanheceu pudemos ver pela janela a linda paisagem de Kotor, e eu não pude deixar de lembrar da paisagem da Noruega.
No dia seguinte uma subida a montanha mais alta na qual ficava o mausoléu de um antigo rei de Montenegro. O lugar é lindo e segundo dizia-se podia-se ver a Itália de lá, não sei se conseguimos ver ou o fato de querer ver algo fez-nos pensar ter visto algo. Só o caminho até lá já valia a viagem.
O caminho até lá
A turma toda
O melhor pêssego que já comi na vida
O mausoléu
Naquela noite mais algumas misturas e música no apartamento, seria a última noite de todos nós naquela cidade, então a despedida rolou antes de dormimos, afinal as meninas iriam sair cedo e eu e o Alessandro iríamos não muito depois.
Quando acordamos na manhã seguinte, as meninas já haviam ido. Eu e o Alessandro caímos na estrada com destino a Ulcinj, no sul de Montenegro.
Ulcinj não tem nada de muito especial apenas algumas praias, coisa que eu não vou muito com a cara. E ainda são uma das piores que vi. Lotada, água parece suja, areia feia.
Montenegro é um país bastante montanhoso com uma costa cheia de praias maravilhosas. Mas o melhor de Montenegro são as pessoas, muito gentis, atenciosas e alegres. Em Ulcinj quase ficamos em uma casa familiar onde eles alugam quartos, o problema é que era meio caro e acabamos achando uma pensão por 15 € os dois. Foi com dor no coração que não voltamos na casa de família mas... Money is money.
Foi em Ulcinj que percebi que o meu plano de ficar um mês nos balcãs ir para a Inglaterra e seguir por terra até a Grécia parecia ser muito estúpido e caro. Um mês no Reino Unido sairia muito caro e o plano era voltar para a mesma região que eu já me encontrava, muito mais esperto seguir viagem até o Egito onde eu poderia adiantar um trecho importante do plano original.
Depois de dois dias em Ulcinj me despedi do Alessandro e segui viagem para Sarajevo na Bósnia, tinha que fazer uma parada em Podgorica, capital de Montenegro, queria pegar um ônibus noturno o que me daria tempo de conhecer a cidade, mas como ali não tinha nada o melhor seria ir para Cetinje (se lê Cetinie), antiga capital, lá haviam alguns museus interessantes.
Chegando lá percebi que havia esquecido em Kotor o meu carregador móvel, um esqueminha muito esperto que permite carregar i-Pod, GPS e qualquer coisa que necessite de uma porta USB. Fiquei muito puto. A minha frustração chamou a atenção do Nino e da Aurelie.
O Nino organiza em Montenegro grupos de voluntários estrangeiros para trabalhos como recolhimento de lixo em áreas públicas etc. Eram pessoas muito legais e acabei me juntando a eles no passeio nos museus junto com todos os outros voluntários. Pessoas muito especiais com as quais passei o resto da tarde, infelizmente não tirei nenhuma foto com eles.
Voltei para Kotor na tentativa de recuperar o meu carregador. Encontrei na rodoviária a mulher que cuidava da pensão que estive, mas segundo ela ela não encontrou, mas eu sabia que ela estava mentindo porque ela estava muito interessada em saber a função e preço de algo que ela não encontrou. Deu muita raiva, mas não tinha o que discutir ali, perdi o meu carregador.
Pequei mais tarde o ônibus para Saraievo, mas antes disso meu estômago estava meio ruim e precisei chamar o Hugo no banheiro.
O roteiro na montanha:
De Kotor a Ulcinj
De Ulcinj para Sarajevo
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