Dubrovnik - Uma linda cidade desagradável
14 de agosto de 2011
Cheguei em Dubrovnil na Croácie e a primeira coisa que me chamou atenção é a língua, completamente ininteligível para mim. Pelo menos a escrita é praticamente a mesma.
No Aeroporto troquei o dinheiro que tava sobrando da Noruega, da Suécia e mais 5 euros que eu ganhei de alguém em algum lugar, nada mal eu tava com uma graninha local agora.
Peguei um ônibus até o centro da cidade. O caminho cortava monntanhas enormes que caiam para dentro do mar, a paisagem de certa forma me lembrou a Noruega, exceto pelo clima que estava perfeito.
Não tinha lido praticamente nada sobre Dubrovnik então as muralhas que vi pela janela foram uma completa surpresa, eram enormes e lindas, tentei pegar alguma foto pela janela do ônibus, mas não deu certo.
Chegando na cidade, minha nossa: quanta mulher bonita! O lugar quase consegue alcançar a Suécia neste quesito, mas um detalhe importante, a maioria destas mulheres eram turistas endinheiradas, o que aumenta bem o patamar. Mas se olhar somente as locais (que são poucas) ainda se vê muitos rostos bonitos.
Dei uma caminhada para encontrar um Hostel e acabei achando um não muito barato, os preços daqui variam muito com a chegada da temporada de verão (a que estamos) no inverno, os preços caem pela metade.
Fui logo para o centro histórico e suas muralhas, e após uma caminhada de uns 20 minutos cheguei em suas muralhas. Que lugar fascinante!
O centro histórico de Dubrovnik possui paredes altas de pedras brancas que brilham amareladas com as lâmpadas incandescentes. As ruas ficam forradas de turistas até altas horas da madrugada, gente de todas idades e de todos os povos. A maioria pelo que pude perceber era composta de turistas italianos.
Peguei o endereço de alguns bares e saí caminhando pela cidade.
Percebo claramente uma mudança de foco em mim desde que comecei a viajar. Inicialmente achava o máximo andar quilômetros atrás de quilômetros em lugares forrados de turistas, porém, depois de passar tanto tempo na companhia de locais em cidades pequenas e fora dos roteiros turísticos, percebo o quão vazia é a viagem nestes grandes centros turísticos.
Explico melhor: em locais turísticos, boa parte da economia local e dos moradores dependem do dinheiro de turistas. Desta forma, quase sempre que um morador local nos olha ou puxa assunto é por que está nos vendo como uma carteira ambulante. Não estão interessados em saber quem somos, estão apenas interessados em nosso dinheiro.
Quando viajo em cidades pouco turísticas, existe uma curiosidade natural das pessoas em ter contato com outras culturas, assim, fica muito mais fácil entrar em contato com a cultura local, de ver como as pessoas vivem, saber de suas histórias e pensamentos.
Comida local, vc come na casa das pessoas, em restaurantes o cardápio é totalmente diferente ainda mais quando o restaurante está cheio de turistas.
Voltei ao hostel com a intenção de sair desta cidade o mais rápido que puder. A cidade é maravilhosa, mas se eu quiser conhecer italianos, viajo para a Itália.
No dia seguinte, uma caminhada pelas muralhas que eram muito bonitas. Essa foi, na verdade a única coisa que fiquei com vontade de fazer antes de cair fora daquela cidade.
Voltei no Hostel, conheci o Alessandro, um italiano muito gente fina com muitos países no currículo, ele estava indo para Montenegro e perguntou se eu queria acompanhá-lo, bem, na falta de plano melhor, resolvi ir com ele. O destino: Kotor.
O roteiro do segundo dia:
Postado por
Bruno Teixeira
às
22:44
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