Estocolmo: Ô cidadezinha perfeita!

17 de julho de 2011


Após Falkenberg, o meu destino seria Estocolmo, a capital do país. Acabei indo de carona com a Klara, irmã do Pete, ela estava indo a um festival e poderia me deixar próximo ao meu destino. Ela acabou me deixando em Örebro, que fica a uns 200 km de Estocolmo.


Örebro é uma cidade grande, cercada de lagos e com um visual que remete aquelas cidadezinhas de postais europeus. Preferi a opção de transporte mais econômica até Estocolmo, e entre trem e ônibus, fiquei com o ônibus, isso me daria algumas horas para conhecer a cidade. Fui até o castelo da cidade que fica cercado por um lago e tem um visual muito legal. Dentro dele contava a história da coroa Sueca. Sabiam que os atuais monarcas da Suécia são descendentes de Napoleão? Pois é a história é longa.


Deu tempo também para passar em um lindo parque ao lado do castelo, era verão e várias suecas iam tomar sol na grama, melhorando a já belíssima paisagem do parque.


A viagem até Estocolmo foi tranquila, cheguei por lá por volta das 21h, mas o céu ainda claríssimo. Eu tinha anotado vários Hostels na cidade, mas escolhi o mais exótico de todos eles o Af Chapman. Olha só o visual do hostel:


Pois é, o quarto ficava dentro do navio e dentro dele estava hospedado um cara que trabalha na mesma empresa que eu trabalhei em um setor diretamente relacionado com o que eu trabalhava, porém na matriz na Suíça, mundo pequeno né?
Recebi logo em seguida uma mensagem da Jenna (aquela que desistiu do festival), ela morava em Estocolmo e disse que eu poderia me hospedar com ela na casa do namorado, tarde demais, mas no dia seguinte marcamos de nos encontrar.
Acordei cedo e resolvi ir ao palácio real ver a troca da guarda. É um espetáculo interessante que enche as calçadas de turistas. Mas me fez questionar a utilidade real daquilo... Nenhuma.


Saindo de lá fui no museu do Nobel... Aí sim. Muuuuita coisa interessante, apresentações multimídia explicando o trabalho de TODOS os laureados desde o início. Havia também uma coleção de objetos pessoais de alguns dos ganhadores, inclusive uma carta do Albert Einstein, instrumentos do laboratório do casal Curie e o microscópio de Linus Pauling.




Passei correndo por algumas obras pois iria me encontrar com a Jenna no metrô. A Jenna desta vez estava muito mais tranquila e divertida, fomos para um lugar com uma vista fabulosa da cidade comer uns queijos, beber uns drinks e bater um papo. O namorado dela chegou não muito depois. Muito gente fina, trocamos altas ideias sobre música, ele profundo conhecedor, dá aulas de violão para jovens.




Fiquei hospedado na casa deles e para aquela noite, fui responsável pelo jantar, o prato escolhido, caldo verde português, com algumas alterações. Repolho no lugar da couve e chouriço e bolas de carne no lugar do Paio, ainda assim ficou bom e todos adoraram. Eu pirei em um lance que ele tinham na cozinha: você coloca água natural em um frasco, coloca na máquina e após apertar um botão e ouvir um barulho, tcharam: você tem água gaseificada feita em casa. Não é genial? Quando voltar para o Brasil vou ficar milionário com isso.
No dia seguinte, antes da Jenna ir para o trabalho fui com ela a um lago, perto do apartamento. O lugar tinha um trampolim e uma plataforma,  água fria porém suportável. Um lugar que valeria uma longa viagem e estava a apenas alguns minutos a pé do apartamento deles.



Aproveitei aquela tarde para ir ao Vasamuseet. E UAU, é um lugar sensacional. vou tentar resumir a história: no anos de 1628 o rei da Suécia resolveu construir o maior navio de guerra daquela época, foram anos de trabalho até que ele ficou pronto, magnífico. Na sua viagem inaugural, após alguns minutos na água, uma rajada forte de vento fez o navio afundar. Em 1956 descobriram a localização do navio e o tiraram do fundo do mar, e o colocaram em um museu. É isso mesmo, nesse museu existe um barco de guerra gigante do Século XVII. É de cair o queixo.




Mais tarde naquele dia encontrei o Pete, que estava de passagem por Estocolmo com mais dois colegas de trabalho. Tomamos uns gorós, jogamos sinuca e na volta, na porta do apartamento puxamos assunto com uma mulher gatíssima e que resolveu subir com a gente para o apartamento. Ninguém tava entendendo nada, mas acho que ela tava querendo usar o banheiro, e não, ninguém encostou nela.


No dia seguinte fomos dar uma volta pela cidade, comemos em um restaurante italiano e voltamos para o apartamento pelo rio, um caminho muito bonito. Antes de chegar em casa, demos uma passada no Shopping Center, sério, nunca vi tanta mulher perfeita no mesmo lugar e ao mesmo tempo, a campeã foi uma que trabalhava em um quiosque, ela era MUITO gata, comentei com o Pete para saber a opinião dele: "é, nada demais", malditos suecos.
Eles precisavam ir trabalhar e o meu ônibus sairia um pouco depois, nos despedimos e eu fui para a rodoviária, onde conheci um músico de rua de Latvia que estava em turnê pelas ruas de Estocolmo, o cara gente fina, me deu várias dicas de lugares para conhecer na Noruega.
Meu ônibus saiu com destino a Umeå, cidade a meio caminho do círculo polar ártico.


O roteiro foi:

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