Passagem relâmpago por Essaouira

31 de maio de 2011


Cheguei em Essaouira e alguma coisa que não sei explicar bem me fez não gostar da cidade. Talvez o cheiro de maresia nauseante, o excesso de turistas ou talvez eu apenas tenha descido do ônibus com o pé esquerdo, não sei, mas desci do ônibus decidido a sair daquela cidade naquele mesmo dia. Caminhei até a rodoviária e comprei passagem para as 23h para Casablanca, o que me daria algumas horas para explorar a cidade e me arrepender pelo impulso.
As ruas da rodoviária até a medina eram imundas, bagunçadas e fedidas. A surpresa fica pra quando chegamos na medina.
Ruas fervilhantes de pessoas de todo o tipo. Turistas, vendedores, donas de casa etc.


Propus a mim mesmo um desafio, comer com o mínimo possível de dinheiro. Para isso, segui a lição que o meu colega alemão de Marrakech me deu: "para comer bem e barato, coma como os locais".
Entrei em um buteco, no qual haviam uns seis marroquinos tomando sopa. Quando entrei todos os olhos se viraram para mim, acho que eu era o primeiro turista a comer lá em meses. Pedi um chá, uma sopa e uma sobremesa, total: 10 dirhans (1 euro).
A sopa se chama Harira, é deliciosa e tem em todos os lugares.

Caminhando pela muralha encontrei esse casal.

Essa paisagem:

E esse pôr do sol:

Achei umas gaivotas fotogênicas:

Essa aí me deu um tapa na cabeça.
Saindo da cidade um encontro muito especial. Lembram-se daquela marroquina que me ajudou no ônibus para o deserto? Pois é encontrei ela nas ruas de Essaouira, agora acompanhada de uma amiga e mais descolada com seus cabelos soltos. Eu mal conseguia acreditar em tamanha coincidência. Por muitas vezes eu tinha me arrependido de não ter pego nenhum contato dela, e desta vez não deixei escapar a oportunidade.

Segui para a rodoviária e segui viagem para Casablanca.

O passeio em Essaouira:


De Essaouira a Casablanca:

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