Varna: Dias de praia banhada pelo Mar Negro!

12 de setembro de 2011



Essa foi uma viagem noturna,  o que tem suas vantagens e desvantagens. O lado bom é que viajamos à noite, o que economiza uma noite de Hostel. O lado ruim é que não dá pra dormir muito bem e foi o que rolou.
Chegamos no Hostel e só poderíamos fazer o check-in depois das 11h, ainda não eram 8h, assim decidimos ir para a praia. Pegamos indicação e fomos até lá.
A praia ficava a uma boa distância do centro da cidade, fomos de ônibus. Estávamos com muito sono e mal esperávamos a hora de capotar ali mesmo.
O sol estava forte, e haviam várias opções de sombra. A melhor delas era uma cama de casal com cortinas e tudo mais. Perguntamos o preço, 14 liras,  equivalente a 2 € cada. Fechou. Escolhemos uma, e na hora de pagar o cara disse: "Não, é 40 liras". Aí fica caro, pegamos um guarda-sol mesmo.
Bem, apagamos na sombra do guarda-sol. O único problema é que o sol se move e tínhamos que acordar de tempos em tempos para mudar a posição. Bem, no final ficamos na praia até as 18h. Eu, claro, fiquei queimadaço, mesmo ficando só na sombra.
Chamou-me a atenção o fato de o Mar Negro ter a água muito pouco salgada se comparado com o mar Brasileiro. Se compararmos com o Mediterrâneo então... Um mergulho no Mar Mediterrâneo dá vontade de arrancar os olhos fora de tão salgada que é a água. Mas no Mar Negro, que de Negro não tem nada, o mar é claríssimo, pode-se ver os pés facilmente com a água pelo pescoço.

Chegando no Hostel, fizemos o Check-in e fizemos algumas amizades. A mais interessante foi com um grupo de inglesas que estavam ali de férias. O legal do hostel é que havia no subterrâneo um estúdio com bateria, guitarra, baixo etc. Só não rolava de fazer um som naquela hora pois já era madrugada. Ficamos então de papo com as meninas, apesar do terrível cheiro de mofo do lugar.
Um pouco mais tarde eu e o Fred saímos para a balada. Primeiro tomamos umas caipirinhas na beira da praia. Devo dizer que as caipirinhas eram bastante respeitáveis, não eram as melhores, mas superaram muito as minhas expectativas.
Conhecemos um local bebaço que disse (em linguagem corporal e grunhidos) que havia uma balada muito melhor, seguimos para lá. De fato, a balada era bem legal! MUITA mulher bonita, fiquei realmente impressionado. Pagamos a entrada para o local, mas chegando lá o cara ficva querendo que pagássemos as bebidas também, VSF.
No dia seguinte demos uma volta na cidade, comemos no McDonalds (como fizemos quase todos os dias) e arrumamos uma sombra para ler uns livros. Eu sou um leitor bastante rápido e terminei o livro City of Glass (Cidade de Vidro) de Paul Auster, uma história esquisitíssima de um autor que enlouquece ao dar uma de detetive.

De fato o dia foi mais de enrolação pois naquela noite seguiríamos para Istanbul.

Todas as fotos pelo Google Images (Câmera quebrada)

1 comentários:

Mila disse...

oo mano.. paga uma bebida pra mim? :) e não esquece da minha plaquinha em Amman! hehhheh

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