Skopie: Uma moderna cidade das antigas.

4 de setembro de 2011


Os primeiros minutos em uma cidade nova é um momento muito especial. Afinal, acabamos de chegar em um lugar que nunca sequer olhamos no mapa e sem conhecer o básico da cidade não sabemos nem por onde começar, e essa que é a graça do negócio.
Bom, comecemos pelo básico perguntando e, claro, ninguém fala inglês. Arrumamos um taxista que nos deu informações básicas de onde ficava o hostel que queríamos. E seguimos.
Skopie é uma cidade cheia de monumentos gigantescos e majestosos. O maior e principal deles é do macedônio mais famoso de todos os tempos, Alexandre o Grande. Mas a minha lembrança daquele monumento não é nada agradável.

Quando chegamos nele, um grupo de pivetes nos cercou, pediam por dinheiro. Mas ficamos espertos e colocamos as mãos em nossas carteiras para evitar de sermos roubados. Os muleques eram insistentes e se tentavamos dizer não, davam tapas em minha mão (??). No final quando viram que não ia rolar nada, o mais folgado dele cuspiu em mim... Cuspiu em mim!!! Que FDP!! A minha vontade naquela hora era de correr atrás do muleque e enchê-lo de porrada, mas deixa quieto, preferi ver a situação pelo lado engraçado (qual?) e dei umas risadas.
O primeiro hostel estava cheio, mas o cara nos deu a indicação de outro que estava OK. O quarto cheirava a mofo e era muito feio. Valia pela companhia de uma francesa muito bonitona chamada Elise. Batemos um papo muito bom e acabamos saindo nós três para andar na cidade e tomar alguma coisa em algum lugar.
O legal era que a Elise já estava naquele hostel havia alguns dias então ela já conhecia todos os caminhos para os lugares interessantes. Ela nos levou no bairro turco em um lugar que foi no passado uma espécie de hospedaria para viajantes de alguns séculos do passado. Chegamos lá e ficamos de papo tomando um vinho.

A Elise não estava no clima para balada como eu e o Fred estávamos naquela noite. O problema é que não rolava de deixá-la ir sozinha para o Hostel, achávamos que iriamos para o hostel dormir, mas não foi o que rolou.
Chegando no Hostel, encontramos um grupo de jovens de vários países querendo sair para uma balada. Bem, deixamos a Elise no Hostel e seguimos de volta para o centro da cidade. Pegamos a indicação com um local sobre os lugares legais para ir, e encontramos sem querer um lugar dez vezes mais legal do que qualquer balada.
Andávamos na borda do rio quando ouvimos música tradicional, muita risada e isso atiçou a nossa curiosidade. Era uma festança cheia de macedônios felizes e bêbados cantando, dançando e se divertindo.

O pessoal sentou escondido lá no fundo da festa, e ficou tomando uma cerveja. Eu achei aquilo um baita desperdício de oportunidade. Arrumei uma mesa vazia bem no centro da festa e carreguei a galera (com a ajuda do Fred para o meio da festa). Bem, as fotos e os vídeos dizem por si só como nos divertimos.
Havia uma dupla na mesa ao lado com o qual puxei assunto e um deles, muito gente fina e bebaço, pagou várias rodadas para mim e para o Fred, nos ensinou a dançar como um típico macedônio. Foi muito legal.




Na volta a galera pegou um taxi enquanto eu e o Fred fomos caminhando.
No dia seguinte, nos despedimos da Elise que estava de saida. E acabamos saindo para uma volta na cidade com uma taiwanesa muito bonitona com a qual namorava o macedônio que pegmos infos no dia anterior. A idéia era andar pelas ruas que andamos na noite anterior.
A cidade misturava construções antigas com construções novas que imitavam antigas. Dava a impressão de a cidade ser um grande canteiro de obras. Ainda assim muitas coisas bonitas.




Mais tarde aconteceu algo inusitado. Estávamos assistindo um filme no computador acompanhado de algumas meninas e da linda cadelinha do hostel. Tudo normal quando uma das meninas pisa em algo estranho, acendemos as luzes e a nossa linda cadelinha testava com algo na boca e sumiu, deixando para trás muitas penas embaixo da mesa. Eu, claro comecei a dar gargalhadas enquanto as meninas faziam cara de nojinho.

De noite, fomos para uma balada com duas meninas que estavam na balada do dia anterior. Mas estas eram duas sacanas. Chegando na balada disseram que tinham saído sem nenhum dinheiro... Como assim? Que tipo de idiota sai ara a balada sem levar dinheiro? Para não ter que voltar, pagamos mas iríamos cobrar no dia seguinte e foi o que fizemos. A balada teria sido muito legal sem essas duas, conhcemos uma turma de locais bem legais, mas no final ainda tínhamos uma certa responsabilidade com as duas que estavam com a gente.
Eu e o Fred, nos divertindo para variar!

As Espertinhas!

Duas garotas da Macedônia!

Bem, no dia seguinte nos despedimos de todos, inclusive das duas espertinhas do dia anterior. O destino agora seria Sofia na Bulgária.

De Skopie à Sofia:

1 comentários:

eric_takiy disse...

cara.. animal sua viagem!
aproveite muito ae.. make the most of it!
e tome cuidado também..
um grande abraço do brasil!

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