Nos vales encantados da Capadócia!

25 de setembro de 2011



A Capadócia é um daqueles lugares forrados de turistas, mas que ainda assim não teve os seus encantos estragados por isso. Entretanto, é necessário tomar cuidado com as inúmeras atrações para não ver o seu budget vazar por um buraco sem fundo. E as atrações são numerosas e inesquecíveis. Vão desde um passeio de balão até as "Noites Turcas", onde diversas atrações como dança, música e comida, são condensadas em uma noite tão agradável quanto cara.
Para viajantes miseráveis como eu, existem inúmeras atrações gratuitas. As que mais curti foram as trilhas que seguem dentro de vales molodados na pedra por milhões de anos de chuvas e ventos e cavernas esculpidas há alguns milhares de anos.

A primeira delas foi a trilha vermelha e rosa que ccomecei sozinho mas acabei conhecendo um casal de canadenses no qual um deles era geólogo e ficou aguentando as minhas inúmeras questões de como se formavam algums das formações que nem pareciam naturais.

A caminhada terminava em uma antiga cidade cravada na montanha e em uma igreja que mereceu a caminhada até lá.


Outro interessante casal que conheci era também do Canadá, estes viajavam carregando o filho de alguns meses nas cosas. Este casal mostrou para mim uma importante lição: filhos pequenos não impedem aquilo que se gosta de fazer, apenas incluem mais algumas etapas de planejamento e esforço.

Fui com eles até uma antiga fortificação.

De lá, segui viagem pra encontrar uma antiga vila de casas e cavernas abandonadas, mas que dava para imaginar a enorme quantidade de pessoas que ali viviam.

Continuei a viagem pelo chamado Vale do Amor, uma tradução mais suave do árabe que traduzindo literalmente seria algo como o Vale dos Pênis. E sério, o nome não é em vão, olha só a qualidade do material:

O clima no Vale do Amor (ou dos Pênis para quem preferir) estava tão quente que rolou até incêndio. Sério... Corri para pedir que alguém chamasse autoridades e em alguns instantes havia uma equipe especializada em incêndios. Uma área considerável foi destruída, mas o Vale dos Pênis continuava firme e forte.


Essa caminhada levou o dia inteiro, cheguei no Hostel detonado. Lá conheci um grupo de japoneses que ficaram encantados com o fato de eu falar a língua deles. Acabamos saindo para jantar e fiz amizade com o Yuta que tinha planos parecidos com os meus e acabei convencendo-o a seguir viagem comigo para a Síria em dois dias.
Para o dia seguinte reservei um passeio de bike com dois americanos.

Eles não foram muito longe e eu segui o caminho longo e dei uma volta gigante. No total andei por uns 35 km, quase nada se comparado com o que fazia em SP, mas ali, não aguentava nenhuma subida.

No dia seguinte o programa era seguir viagem para a Síria só de caronas com o Yuta, os detalhes para o próximo post.

O rolê do primeiro dia pelo Vale vermelho e Rosa:


Percurso do segundo dia, pelo Vale do Amor.


Percurso do terceiro dia, com o passeio de bicicleta.

1 comentários:

Kbeça disse...

Minha nossa!! O passeio a pé foi tenso mesmo, hein? Valeu a meia furada, ahahaha!!

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