Amsterdã: Paraíso da liberdade!
21 de junho de 2011
Chegando na cidade saí a procura de um hostel com a ajuda do meu celular, no qual eu havia colocado a posição dos mais baratos.
O impacto que a cidade de Amsterdã nos dá é imediato. É uma cidade circundada por diversos rios com lindos prédios para todo lado. Andando pelas ruas, o que mais se via eram os cafés, lugares onde se pode comprar e consumir livremente maconha e derivados. Andando pelas ruas, o cheiro dos cigarros de maconha é evidente em todos os lugares. O hostel que arrumei ficava junto a um desses cafés e a recepção do hostel era junto da área de consumo.
Enquanto eu aguardava sentou ao meu lado um rapaz que enrolava o seu joint, o termo que eles utilizam para os baseados. Ele leu a minha jaqueta e reconheceu-me como brasileiro, pudemos então conversar no bom e velho português e, coincidentemente, ele estava no mesmo quarto que eu.
Ele estava de saída para uma volta na cidade, me convidei para ir com eles, acompanhou-nos um finlandês muito louco, que fumava o dia inteiro e, por ter perdido sua carteira, estava sem nenhum dinheiro. Fomos ao museu Van Gogh, mas a entrada era muito cara, e acabei deixando quieto. Amserdã é uma cidade forrada de excelentes museus, porém, para viajantes com um budget limitado como o meu, é necessário escolher bem os lugares que se quer ir.
Saí andando junto com o Finlandês, que só tinhas ideias idiotas como tentar entrar no museu e pegar ônibus sem pagar. Acabei arrumando uma desculpa e saí andando sozinho pela cidade.
Fui em seguida ao museu do sexo, a entrada era bem barata e o lugar era muito divertido, com engraçadíssimas fotos pornôs do século passado.
Em seguida fui dar uma volta pela cidade, seguindo os rios e tirando fotos de seus lindos prédios que dão à cidade um ar majestoso.
Fui até o Vondelpark. Foi neste parque que há algum tempo as autoridades liberaram os casais a fazer sexo ao ar livre, algo que demonstra o quão liberais são os holandeses. Não vi nenhum casal se divertindo dessa maneira, mas algo que chama também atenção à mentalidade aberta dos holandeses, foram os vários casais homossexuais que podiam ser vistos se beijando abertamente em vários lugares do parque.
Tentei ir ao museu da Heineken (algo que eu aproveitaria mais do que as obras do Van Gogh, desculpem a ignorância), porém já estava fechado. É muito fácil se confundir com o horário na Europa, o céu continua muito claro, e enquanto pensamos ser umas três horas da tarde são, na verdade, algo como oito da noite. O sol só se punha naqueles dias por volta das onze da noite.
Antes de voltar para o Hostel, uma passada no bairro da luz vermelha, o local onde a prostituição corre solta. Lá, cada prostituta possui uma espécie de vitrine na qual se expõem. Caso alguém se interesse em seus serviços, o serviço pode ser feito ali mesmo, basta fechar a cortina da vitrine. Ah, e devo dizer que haviam algumas prostitutas lá que poderiam facilmente ser modelos.
Voltei ao hotel e pude conhecer os outros companheiro de quarto. O primeiro que conheci foi o Charlie, um sueco que estava indo junto com um grupo de amigos a um festival na Alemanha. Eu fiquei babando ao ouvir os planos dele, e disse à ele que seria fantástico se eu pudesse acompanhá-los nessa jornada. Infelizmente a van estava cheia, e não caberia mais um. Quase no mesmo momento em que ele dizia isso, entrou no quarto o Erik que acabara de receber um telefonema com uma proposta de trabalho e teria que seguir imediatamente para a Suécia. Olhei para o Charlie, ele olhou para mim, e concordamos que isso era coincidência demais.
Conheceria os outros companheiros um pouco depois e todos eles concordaram em que eu os acompanhasse. No dia seguinte fomos ao mercado para fazer compras para o café da manhã, que comemos nas margens de um dos lindos rios da cidade.
Ao final, não tive tempo de conhecer quase nada da cidade, mas eu teria certeza que essa seria uma falta que valeria a pena, pois muitas aventuras ainda estavam por vir.
Seguimos para a Alemanha naquela manhã, o destino: um acampamento na cidade de Bremen.
Até Amsterdam:
O dia em Amsterdã:
A viagem para Bremen:
Postado por
Bruno Teixeira
às
04:34
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