Rodando pela Alemanha!

26 de junho de 2011


Iríamos acampar em um acampamento próximo a Bremen.

Eu havia avisado a eles que não tinha a menor experiência em acampamentos, eles rindo diziam: depois de alguns dias você vai virar especialista. Peguei todos os equipamentos que eram do Erick, mas naquele acampamento acabei ficando com a barraca do Yatta que iria dormir dentro da Van.

Naquela noite, após um excelente jantar e festa, dormi feito pedra, o que foi uma surpresa, já que o saco de dormir, a primeira vista, não parece nem um pouco confortável.

No dia seguinte, praia nudista! O Pete e o Yatta não se conteram e ficaram peladões, a Jenna (infelizmente) preferiu um bikini. Eu acabei optando por manter minhas roupas. Mais tarde naquele dia, após algumas doses de Sangria (um vinho misturado com água e limão) fomos dar uma passeio no parque. A Sangria desceu muito forte e eu fiquei gritando que a gente estava perdido. Os caras só tirando sarro da minha cara dizendo: "É só seguir o sol", "vamos seguir o lago". Mas eles na verdade sabiam onde estavam e só estavam tirando uma comigo (o que funcionou). Posteriormente, olhando no mapa, descobri que o lugar que estávamos era um parque no meio da cidade, impossível se perder.




No dia seguinte, hora de empacotar as coisas e seguir viagem, de ressaca, complicado.


Seguimos viagem para Hamburgo, a maior cidade do norte da Alemanha. Saímos à procura de hostels, não encontramos nenhum. Conclusão? Iriamos dormir na praia. Deixamos o carro estacionado próximo da praia e seguimos para a night de metrô. Aliás, ninguém entendeu como funciona o metrô em Hamburgo, não há catracas, basta pegar o trem, será que é gratuito mesmo?


O bairro de Reeperbahn é quase como Amsterdã, casas de prostituição em todos os lugares. Decidimos conhecer uma por dentro, o que foi muito engraçado. Especialmente a prostituta que roubou o boné do Andy e ficava tentando agarrá-lo enquanto ele lutava para pegar o boné. As baladas de lá também são excelentes, fiquei impressionado com a quantidade de mulher bonita, os suecos dizendo que na Suécia era bem melhor. Acabamos nos separando do Pete, Charlie e Jenna, voltamos eu, Andy e Yatta para o carro.

No carro, pegamos os sacos de dormir e dormimos na praia, um dos momentos mais loucos que tive até agora. Fomos acordados por barulhos de trator que passavam próximo de nós. Ao acordarmos uma surpresa: o trator passava a apenas 5 cm de nossos pés.

No dia seguinte saí para andar com o Charlie e conseguimos vagas em um hotel. O Charlie ficou lá dormindo e eu saí para caminhar. Fui ao centro da cidade, mas fiquei quase a tarde inteira andando no parque Friedhof, um lugar lindíssimo que reflete a situação econômica atual da Alemanha.






Mais uma noitada, agora mais sossegada, fomos apenas beber em um bar e jogar Pebolim. Fiz dupla com o Andy, fomos desafiamos pelo dono do bar, ganhamos; por uma dupla de lá; ganhamos; o dono do bar ficou muito puto e nos desafiou novamente, mas dado o cansaço eles ganharam.

No dia seguinte, para a tristeza de todos, a Jenna, decidiu nos deixar. Ela estava seguindo de volta para casa, pois segundo ela, estava com saudades da família e do namorado, fora o mal humor perceptível para todos.

De Hamburgo, decidimos dentro da Van o nosso próximo destino: uma reserva natural próxima à cidade de Ratzeburg. A ideia era acampar no mato mesmo, sem muito luxo, porem haviam cartazes com proibições claras contra acampamentos. A solução seria procurar um acampamento de verdade, o que encontramos dando uma volta no lago.
Mapa do local



Aprendi um jogo de beber muito divertido e simples: o Flunkyball. Descobri posteriormente que esse jogo é praticado em toda a Europa, existe até campeonato na Alemanha. Recomendo à todos.

No dia seguinte, bateu aquela vontade de comer McDonnalds, precisávamos experimentar o McRib (que parece só existir na Alemanha).

Mais tarde alugamos um barco e saímos, regados a Sangria, navegando como Vikings pelos lagos da Alemanha, o resultado foi isso:

Decidimos ficar em um hostel para o último dia, e para isso escolhemos Lübeck, por ser a cidade mais próxima de onde estávamos e acabamos tendo uma agradável surpresa, a cidade é linda. Conseguimos um excelente hostel, demos um passeio pela cidade, mas a ideia daquele dia era descansar mesmo, pois o festival seria muito cansativo.



Mais uma desagradável perda para o grupo, desta vez era o Charlie, que encontraria alguns amigos em Amsterdã, mas o principal era o fato de que o primeiro festival havia sido o suficiente para ele, além do fato de que não haviam bandas que o interessavam tanto assim.
Give-up boy!! Hehehehe

No dia seguinte, após a despedida do Charlie, empacotamos nossas coisas, fomos ao mercado comprar mantimentos (alcoólicos na maioria) e seguimos para o Festival, que seria arrasador.

O roteiro desta etapa:

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