Chegando à Ilha a Madeira, não pedi tempo vendo paisagens (que, aliás, são maravilhosas), fui direto à procura de meus parentes. Todas as pistas que eu tinha pesquisado previamente, se mostraram inúteis e isso por muito pouco não acabou com as esperanças. Mas por fim, após contar com a ajuda de diversos funcionários da Casa do Cidadão (uma espécie de Poupa-Tempo lusitano), consegui localizar o endereço que me levaria a encontrar toda a família que ficou na Ilha sem notícias nossas por mais de 50 anos.
Meu avô Frederico
O reencontro foi muito emocionante, eu não esperaria uma recepção melhor.
Já na primeira noite, vários parentes vieram ao meu encontro na casa da Rita e do Luis Duarte, os primeiros parentes que encontrei e que mal puderam acreditar no que estava acontecendo. Na manhã seguinte, saí com o Pedro, um jovem senhor português que jogava bola com o meu pai quando criança. Fomos ao Clube Naval, um clube com piscinas e plataformas de banho. A Ilha da Madeira não possui praias destinadas a banhistas, o chão é rochoso e o mar é muito fundo. Assim, para experimentar o mar Madeirense, são utilizadas plataformas de banho. A água é MUITO fria, entrar uma vez foi mais do que suficiente para mim.
Em seguida, paramos em um restaurante que servia a espetada, um tipo de churrasco no qual deliciosos pedaços de carne ficam pendurados em espetos sobre as mesas.
Meu primo Pedro, e uma bela espetada esperando para ser devorada.
No caminho de volta, o Pedro me levou ao Pico do Serrado, localizado em um dos pontos mais altos da Ilha, pode se ver de lá o Curral das Freiras, um vilarejo localizado em um vale rodeado de montanhas. A vista de lá é surreal. Uma pena que as fotos não sejam capazes de mostrar tudo.
Em seguida fui visitar a Silvia, filha da falecida dona Conceição, que criou meu pai e minha tia enquanto meus avós estavam no Brasil.
Dona Silvia em seu belo jardim
A dona Silvia, seu marido e sua filha, também Silvia, me receberam como um filho. Me mostraram fotos antigas enquanto comíamos os deliciosos torrões que elas faziam para a páscoa. Tive a sorte de elas estarem organizando com o resto da família um Pic-Nic no próximo sábado para o qual elas gentilmente me convidaram. Lá eu teria a oportunidade de conhecer vários outros familiares.
Mais tarde, fui jantar com a Maria Helena e seus familiares, incluindo o seu filho Nuno, pouco mais velho do que eu, muito divertido e falador. Me deu várias dicas de locais a conhecer na Ilha. Experimentei também a Poncha, uma bebida típica da Madeira, uma mistura de cachaça, laranja, limão e mel.
O caminho que fic com o Pedro
De um clique duplo para ver as fotos. Vale a pena ver em relevo.
3 comentários:
Bacana....vontade que eu tenho de conhecer tbm....
Alias, bacana o blog, li quase tudo....
Abraço
muito legal , minha familia também veio da ilha da madeira para o brasil , um dia ainda irrei pra lá ! adorei o blog
Meu pai tambem veio para o Brasil e nunca mais voltou. Sinto muita vontade de conhecer minhas primas Laurinda,Fátima,Filipe, todos filhos do meu tio João Teixeira e do Alexandre José e Simeão filhos da tia Salvina Teixeira todos moravam no Machico na Ilha da Madeira. Se eu tiver noticias deles pretendo ir ai ! Meu nome é Maria de Lourdes Teixeira,sou filha do José Teixeira e moro no Brasil se puderem me ajudar agradeço muito porque realizarei meu sonho de conhecer a terra do meu pai e a minha família .
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