Preparativos

31 de março de 2011

Viajar é algo que requer planejamento, infelizmente. E planejamento não é o meu forte, sou péssimo pra isso. É um saco ter que me antecipar a problemas imprevisíveis.

Temos que começar pelo básico, pelo menos.


As passagens
Inicialmente planejei a viagem utilizando uma das várias opções de Round the World Tickets, são opções bastante interessantes e baratas (para se ter uma ideia, sairia U$ 3.900 um roteiro parecido com o meu). A escolha entre as diferentes operadoras depende muito do roteiro. A principal desvantagem destes bilhetes, é que eles são limitados a até um ano de viagem. Ou seja, se há a possibilidade de sua viagem demorar mais do que isso, vale a pena considerar outra opção.

No meu caso, percebi que a maior parte do roteiro acontecia por terra, os trechos aéreos eram poucos e, em uma cotação, sairiam mais barato do que os U$ 3.900 que eu pagaria pelo bilhete RTW. E o melhor de tudo fico livre para seguir o roteiro que der na telha, sem precisar me preocupar com a limitação de tempo.

No momento comprei apenas a passagem SP - Barcelona - SP.

Opa pera aí? Para que eu fui comprar uma passagem de ida e volta? Pois é, uma dessas custa muito mais barato do que apenas uma de ida. As empresas aéreas costumam ter essa política sem sentido (alguém aí sabe a lógica?). No final serei obrigado a deixar a passagem de volta morrer.

O restante da viagem vou deixando para comprar durante a viagem, afinal, vai que eu mude de ideia e resolva ir para outro lugar.


Seguro de Viagem
Isso, além de importante, para viagens com destino a Europa, é obrigatório.

Apesar de não ser necessário visto para permanecer até 90 dias na Europa, aqueles que não possuírem um seguro de saúde que cubra pelo menos € 30.000 e que não consigam comprovar meios de se manter por lá pelo período de permanência, correm o risco de ter de voltar ao Brasil na hora.
Os seguros brasileiros são caríssimos. Fiz diversas cotações e todos ficaram entre R$ 1.800 e R$2.000. Um roubo, ainda mais se compararmos com os preços praticados na Inglaterra, onde os valores chegam a £ 200 (o equivalente a uns R$ 500). O porém é que os seguros britânicos somente são aceitos para pessoas que consigam provar que moraram por pelo menos 6 meses na Inglaterra, o que não é o meu caso.

Acabei pesquisando um pouco mais e achei o Insure my Trip que compara diversas seguradoras e nos mostra as opções mais baratas. No final acabei ficando com o plano Atlas da HCC que sairia por U$ 300 dólares para todo um período de um ano. Esperamos que não seja uma roubada.


Hospedagem
Em tempos de internet, é muito, muito fácil encontrar hospedagem que caiba em nosso orçamento. No meu caso, uma viagem longa com um orçamento limitado, optei por utilizar-me das opções mais baratas possíveis.
Uma das opções que vou encarar são os Albergues, conhecidos também como Hostels. São opções bastante em conta, especialmente se você não liga para certos luxos como: privacidade. As opções mais baratas nos Hostels são os grandes dormitórios em que se divide o quarto com as vezes dezenas de outros viajantes. São ótimas opções para conhecer vários viajantes e tornar a aventura muito mais interessante. Para pesquisar, vale a visita ao site da Hi Hostels.

Outra opção ainda mais barata é o Couch Surfing, onde pessoas em todo o mundo (são mais de 2 milhões de usuários) disponibilizam algum aposento (não necessariamente o sofá) para viajantes. O grande objetivo, além de economizar, é proporcionar a troca de idéias e experiências entre o viajante e o host.



Vacinações
Essa parte merece um post exclusivo.

2 comentários:

Camila May disse...

Bom, eu acho que vc esqueceu o principal. Como vc preparou a sua mãe? Ela vai ficar 24h preocupada, me ligando a cada 5 min assim que vc sair da sua casa hauahuahau Acho que vc vai encontrar mtas surpresas no caminho. Toh aq torcendo p/ que dê tudo certo.

Bruno Teixeira disse...

Pois é, filho único de mãe solteira é complicado. Hahahaha

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