Chegando no Líbano, amigos em Trípoli

3 de outubro de 2011



Chegando em Tripoli, a primeira coisa que fiz foi trocar dinheiro. Eu tinha apenas quarenta dólares e percebi logo que o Líbano era mais um daqueles países que o Itaú não deixa eu sacar dinheiro (obrigado Itaú).
Saí à procura de um hotel e após algumas tentativas encontrei um bastante interessante. Era a casa de uma família Oferecia dormitórios e haviam dois hóspedes, um japonês e uma mexicana que eu só viria a conhecer mais tarde. Antes disso eu saí para comer algo, e para a minha surpresa, tudo o que havia no menu é bem conhecido dos paulistanos: Esfiha, Kibe, Tabule, Humus etc. Tudo isso graças a imensa quantidade de libaneses no Brasil (disseram que há duas vezes mais Libaneses no Brasil do que no Líbano).

Voltano para o Hostel, encontrei o Yudi, um japonês característico, fala pouco e dá pouca sequência nas conersas, típico. Um pouco depois chegou a Mariana uma mexicana super bonitinha e simpática. Estava dando uma volta ao mundo como eu, mas com um detalhe: ela vai trabalhando, fazendo dinheiro e continuando, coisa pra quem tem colhões de aço.
Ela fez amizade com o pessoal do andar de cima e nos convidou para juntarmo-nos a eles. Subindo as escadas, havia uma grupo de irmãos e amigos super interessados em fazer amizades e conhecer nossas culturas. Foi uma noite muito especial na qual também tive a oportunidade de matar a saudade de um violão.


No dia seguinte, conversando com a Mariana, descobrimos que nossos planos para os próximos meses eram bastante parecidos e talvez seria uma boa ideia se pudéssemos continuar juntos. Ela estava especialmente interessada na arte das caronas, arte esta que eu estava me tornando experiente. Talvez nos encontraríamos novamente em Beirut e de lá poderíamos seguir viagem.
Certo, depedi-me dela e fui visitar a cidade. Tripoli é uma cidade que em muito me recorda o Marrocos com suas ruas apertadas, sujas e cheia de pessoas querendo tirar fora o nosso dinheiro.

É interessante que todos perguntam de onde sou e quando ouvem Brasil abrem um sorriso enorme. Um destes era de um rapaz que estava sentado na rua fumando Narguile e começamos a conversar, mesmo com as dificuldades linguísticas. Pouco depois juntou-se a ele um rapaz que ofereceu-se para cortar o meu cabelo (que aliás estava já na hora), infelizmente não gratuitamente, mas como eu tava mesmo precisando...

Em seguida, fui à fortificação de Trípoli que, como sempre, ficava no alto de uma montanha, à beira de um precipício. Mas este era também base de operações militares, então, podia-se ver vários simpáticos militares carregando assustadores fuzis.


A fortificação em sí não oferecia nada de especial, acho que preciso parar de ir nesses lugares, todos eles parecem ser exatamente os mesmos seja onde for que estivermos.
Depois de mais um rápido passeio pela cidade, voltei ao Hostel. Seria interessante seguir para a próxima cidade naquele mesmo dia, mas segundo a dona do Hostel, só haveriam ônibus no dia seguinte (ahã). Mas como no final iria dar na mesma, fiquei por lá.
No dia seguinte, segui viagem para Becharri, na beira do Vale Sagrado.

1 comentários:

Kk disse...

Acho que vou abrir um Hostel e ficar falando: "Só tem passeio amanhã, as coisas só abrem amanhã...."

Nah... Acho que não teria coragem (nem cara de pau) de mentir assim, ahahaha!!

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