Kotor, um pedaço de paraíso em Montenegro.

21 de agosto de 2011


Acabei me juntando ao Alessandro, um italiano gente fina que conheci no hostel em Dubrovnik, para ir até Montenegro. Mas antes de seguir viagem com o Alessandro, reslvemos passar no mercado e comprar umas porcarias para comer. Ele era um cara com estilo saudável, o que acabou de certa forma influenciando as minhas compras também. Fomos para o ônibus com todo o material para sanduíche, um detalhe importante: na hora de comprar o bilhete acabei esquecendo o meu livro sobre a Europa no balcão, junto com o guia, ficou também o meu chapéu.
Dentro do ônibus conhecemos duas Nova Zelandesas, Cleo e Talita, que também seguiam para Kotor, quando chegamos lá acabamos por decidir procurar por acomodação juntos, o que certamente diminuiria valores. Na rodoviária, havia uma ferrenha competição entre as pessoas para pegar os turistas para suas casas. Escolhemos aquela que nos pareceu a melhor e seguimos viagem.
No caminho para o apartamento o porta-malas abriu derrubando na rua todas as malas. Demorou alguns segundos para a motorista se ligar no que houve e parar o carro. Claro que as malas na avenida acabaram causando um pandemônio no trânsito, por sorte não rolou nenhum acidente. A minha mala tinha ficado no meu colo e não caiu, assim então eu só fiquei dando risada enquanto corria para ajudá-las. Após o primeiro estado de nervoso as meninas acabaram se juntando a mim nas risadas.
Naquela noite tentamos ir em uma festa mas além de ter de pagar para entrar, parecia estar um pouco vazia demais. Acabamos voltando para o apartamento onde bebemos algumas deliciosas misturas feitas pela Talita.
Quando amanheceu pudemos ver pela janela a linda paisagem de Kotor, e eu não pude deixar de lembrar da paisagem da Noruega.

No dia seguinte uma subida a montanha mais alta na qual ficava o mausoléu de um antigo rei de Montenegro. O lugar é lindo e segundo dizia-se podia-se ver a Itália de lá, não sei se conseguimos ver ou o fato de querer ver algo fez-nos pensar ter visto algo. Só o caminho até lá já valia a viagem.
O caminho até lá

A turma toda

O melhor pêssego que já comi na vida

O mausoléu

Naquela noite mais algumas misturas e música no apartamento, seria a última noite de todos nós naquela cidade, então a despedida rolou antes de dormimos, afinal as meninas iriam sair cedo e eu e o Alessandro iríamos não muito depois.
Quando acordamos na manhã seguinte, as meninas já haviam ido. Eu e o Alessandro caímos na estrada com destino a Ulcinj, no sul de Montenegro.
Ulcinj não tem nada de muito especial apenas algumas praias, coisa que eu não vou muito com a cara. E ainda são uma das piores que vi. Lotada, água parece suja, areia feia.



Montenegro é um país bastante montanhoso com uma costa cheia de praias maravilhosas. Mas o melhor de Montenegro são as pessoas, muito gentis, atenciosas e alegres. Em Ulcinj quase ficamos em uma casa familiar onde eles alugam quartos, o problema é que era meio caro e acabamos achando uma pensão por 15 € os dois. Foi com dor no coração que não voltamos na casa de família mas... Money is money.

Foi em Ulcinj que percebi que o meu plano de ficar um mês nos balcãs ir para a Inglaterra e seguir por terra até a Grécia parecia ser muito estúpido e caro. Um mês no Reino Unido sairia muito caro e o plano era voltar para a mesma região que eu já me encontrava, muito mais esperto seguir viagem até o Egito onde eu poderia adiantar um trecho importante do plano original.

Depois de dois dias em Ulcinj me despedi do Alessandro e segui viagem para Sarajevo na Bósnia, tinha que fazer uma parada em Podgorica, capital de Montenegro, queria pegar um ônibus noturno o que me daria tempo de conhecer a cidade, mas como ali não tinha nada o melhor seria ir para Cetinje (se lê Cetinie), antiga capital, lá haviam alguns museus interessantes.

Chegando lá percebi que havia esquecido em Kotor o meu carregador móvel, um esqueminha muito esperto que permite carregar i-Pod, GPS e qualquer coisa que necessite de uma porta USB. Fiquei muito puto. A minha frustração chamou a atenção do Nino e da Aurelie.


O Nino organiza em Montenegro grupos de voluntários estrangeiros para trabalhos como recolhimento de lixo em áreas públicas etc. Eram pessoas muito legais e acabei me juntando a eles no passeio nos museus junto com todos os outros voluntários. Pessoas muito especiais com as quais passei o resto da tarde, infelizmente não tirei nenhuma foto com eles.

Voltei para Kotor na tentativa de recuperar o meu carregador. Encontrei na rodoviária a mulher que cuidava da pensão que estive, mas segundo ela ela não encontrou, mas eu sabia que ela estava mentindo porque ela estava muito interessada em saber a função e preço de algo que ela não encontrou. Deu muita raiva, mas não tinha o que discutir ali, perdi o meu carregador.

Pequei mais tarde o ônibus para Saraievo, mas antes disso meu estômago estava meio ruim e precisei chamar o Hugo no banheiro.

O roteiro na montanha:


De Kotor a Ulcinj


De Ulcinj para Sarajevo

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