Comoção em Oslo

13 de agosto de 2011


Chegando em Oslo, peguei um trem até o centro da cidade, a estação central estava em obras, acabei pegando um ônibus até lá.

A cidade de Oslo é toda arrumadinha, limpa e organizada. Um belo cenário para a longa caminhada para busca de hostel. Eu peguei algumas sugestões na Internet e fui atrás delas. O primeiro deles era bem longe do centro, preferi ir caminhando. Chegando por lá, o hostel era na verdade um hotel caro porém com alguns quartos baratos, cheguei a fazer o check in, era meio caro, mas trata-se de Oslo, normal. Fui no quarto, eram quartos individuas, com televisão e tudo o mais, muito luxuoso para o meu gosto, comecei a me arrepender. Abri o computador e nada de internet. Fui até a recepção e eu teria que pagar uma taxa extra de 7 euros para usar a internet, isso foi a gota d'água, pedi para cancelar o check-in e fui para outro lugar. Agora seguiria a sugestão do Lonelly Planet e acabei acertando, um excelente hotel, bastante central, com internet gratuita e mais barato que o anterior.

Terminado o processo de acomodação, o objetivo agora seria seguir passeio pela cidade, eu só teria um dia para Oslo, então eu tinha que fazer valer  pena. Segui caminhando pela rua e uma coisa me chamou a atenção, flores espalhadas por diversos monumentos da cidade, eu sabia o motivo.
Cheguei na Catedral, e vi algo que me emocionou.

Os moradores e visitantes de Oslo mostravam sua comoção pelas mortes ocorridas na semana anterior, quando um extremista político covarde bombardeou o centro da cidade e em seguida matou dezenas de jovens em uma ilha próxima a Oslo.

Quando cheguei à Noruega, algo que havia me chamado a atenção é o certo afastamento que os noruegueses mantém-se de uma identidade nacional. Esse atentado, porém, fez com que, pela primeira vez, eu ouvisse a expressão "nosso país" de forma não perjorativa.

Esse cenário de certa forma diminuiu muito o meu clima de sair para explorar a cidade, além de fazer isso sozinho (algo que passei a não curtir muito), mas, estava em Oslo, sem planos de voltar tão cedo, me arrependeria se não seguisse o passeio e foi isso que fiz.

Em Oslo, assim como em várias cidades européias,  há disponibilidade de bicicletas em vários pontos da cidade, no qual, para alugar, é necessário um cartão que é quase gratuito para moradores e muito barato para turistas. Paguei cerca de 8 € para 24 horas de bicicletas.

Bicicleta é uma forma muito prática de conhecer uma cidade, pode-se deslocar muito mais rapidamente de um ponto para outro, o que agiliza muito o processo de conhecer a cidade. Fui em uma espécie de fortaleza que contava com uma vista fantástica da cidade. Fui até o museu de embarcações vikings outro de tradições culturais, porém descobri uma falha importante no sistema de bicicletas, há vagas limitadas nas estações de bicicletas, se a estação está cheia, não há como deixar a sua bicicleta. No final, acabei esperando um bocado, ninguém veio pegar bicicleta e eu acabei voltando para Oslo sem ter visto o museu, e o caminho era longo, cerca de uns 5 km.


Não fiz muito mais naquele dia. Tentei encontrar uma festa para ir, mas balada sozinho é meio chato, e a turma do hostel não tava muito no clima. Acabei ficando de papo com um grupo de alemães que estava no mesmo quarto que eu e fui dormir para tentar acordar cedo e explorar mais a cidade no dia seguinte.
Acordei tarde, sem pique para passeio, fui para o aeroporto com destino a Dubrovnik, Croácia.

O roteiro do primeiro dia:

1 comentários:

Anônimo disse...

Croatia ^^ - Really nice! GLHF!

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