Falkenberg: Sonho de uma noite de verão! Ou várias...

16 de julho de 2011


É didícil para nós brasileiros imaginar a importância que o verão tem para os suecos. No Brasil, as estações do ano são quase a mesmas, não vemos grandes alterações, tanto é que não sabemos dizer quando começa uma e quando termina a outra. Por aqui, é interessante ver como as pessoas ficam mais contentes quando chega  verão. As familias fazem as refeições na varanda, vão à praia e fazem festa quase diariamente. Tanta comemoração não é em vão, no inverno, além do frio intenso, a maior parte do dia é de escuridão, o que leva a muitos a um estado de depresão.
É no verão que ocorre a maior festa do ano, o Midsummer Day (Solstício de verão) que comemora o dia mais longo do ano. Pela tradição, as famílias se reunem para comidas e danças típicas. Dentre as comidas típicas, o obrigatório é comer morangos, que aqui só estão bons nesta época e são deliciosos.
Com a turma, as festas também foram numerosas. A peimeira, logo no dia seguinte que chegamos e aproveitando a ausência dos pais do Pete (que estavam viajando) juntaram vários amigos e festejaram o retorno após quase um mês fora. O Mattias, preparou uma bebida perigosíssima chamada White Russian, uma mistura de licor de café, leite e vodka. Eu caí na armadilha e só lembrei do que acontecceu graças a todos os vídeos que eu mesmo gravei quando percebi que não iria lembrar.

A segunda festa foi depois do ensaio com o baterista reserva: o Petter, que além de ser um excelente batera é um grande parceiro, muito gente fina. Ficamos de papo na casa de um amigo deles e em seguida fomos para um Pub, que estava forrado de mulheres bonitas. Aliás, por aqui o que não falta é mulher bonita. Andando pelas ruas, é tão comum ver mulher bonita que a gente começa a prestar atenção nas feias. Saindo do Pub, comemos macarrão numa kombi no centro da cidade, acho que nunca comi um macarrão tão bom.
A terceira festa foi a maior delas: o Midsummer Madness, festa com várias bandas inclusive a HelloandSo dos nossos amigos, a banda que mais agitou a galera.





Mas para mim a banda que mais gostei foi uma de mulheres... Saca só o nível.

A Baixista:

A vocalista:

E... A guitarrista:
E elas ainda tocavam bem.

A quarta festa foi com as famílias, primeiro a do Charlie que nos chamou para comer as comidas tradicionais da festa do dia anterior, o problema é que logo em seguida eu jantaria com a família do Pete. Ambos os jantares estavam sansacionais, o destaque foi para um peixe semi-cru com gosto esquisito mas ainda assim gostoso. Apesar de eu estar com a barriga cheia do primeiro jantar, não foi difícil arrumar espaço para o segundo, na varanda (como quase todas as refeições no verão) e com um churrasco sensacional.

A quinta festa foi logo em seguida aos jantares. Voltei à casa do Charlie, bebemos algumas, fomos à casa do primo do Charlie, bebemos mais outras ouvindo centenas de músicas sensacionais. Os caras resolveram mostrar os truques de moto, eu resolvi voltar logo para dentro antes que alguém se quebrasse.
Saindo de lá, fomos para a sexta festa, uma balada gigante... na Suécia! Não precisa falar mais nada né?

Resta-me agradecer a todos esses amigos de Falkenberg que fizeram de minha passagem por essa cidade um dos momentos mais fantásticos de toda a minha viagem. Pela primeira vez estive tão próximo das famílias dos locais que visito, e reconheço que essa é a melhor forma de conhecer por dentro as tradições e costumes do povo.

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